Baleeiro japonês com a usual inscrição “RESEARCH”: não há limite para o deboche |
Baleeiro japonês com a usual inscrição “RESEARCH”: não há limite para o deboche |
Militantes do Sea Shepherd abordam baleeiro japonês na Antártica: confronto direto proibido.
Foto Sipa/Rex Shutterstock
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A pesquisadora americana Rachel Carson (1907-1964) |
Adamstown, com população fixa de 54 habitantes, todos descendentes dos amotinados do Bounty, é o único povoado da região e é considerada a menor capital do mundo. |
O Reino Unido acaba de anunciar a criação da maior reserva marinha do mundo, uma área de 830 mil km2 (tamanho equivalente aos estados de São Paulo e Minas Gerais somados), em torno das remotas ilhas Pitcairn, Território Britânico Ultramarino na Polinésia, no Pacífico Sul.
Desde o início da nossa aventura sobre as águas, lendas e superstições sobre monstros marinhos gigantescos povoam a imaginação humana e provocam um misto de fascínio e pavor entre marinheiros e as gentes do mar.
A história começa em 13 de novembro de 2002. Em meio aforte tempestade um dos tanques de 5 mil das 70 mil toneladas de óleo que o navio transportava se rompe. O comandante Apostolos Mangouras emite o primeiro
sinal de socorro e pede autorização para se aproximar da costa espanhola onde,
acreditava ele, poderia salvar o navio evitar um desastre ambiental.
Trata-se de uma baleia cachalote de 4.500 kg e 10 metros de comprimento encontrada na costa na Espanha em março do ano passado. Submetida a autópsia, os cientistas encontraram nada menos do que 18kg de plástico bloqueando o acesso aos seus estômagos (o animal tem três) e um deles havia literalmente explodido. Os intestinos estavam vazios e a baleia estava visivelmente desnutrida, sinal de que não tinha conseguido mais se alimentar depois da ingestão do plástico.
O material encontrado no estômago do cachalote era basicamente composto por lonas plásticas muito utilizadas pelos agricultores da costa espanhola na proteção de suas plantações, como estufa. É muito comum este tipo de lona ser carregado pelo vento, indo parar no mar. Não foi possível determinar se a ingestão foi casual ou se o animal confunde a lona com algum alimento do seu cardápio.
Depois da compra, reforma e incorporação do Alpha Crucis em maio do ano passado, foi lançado ao mar nesta semana – e já realizou seu primeiro teste de mar, por 3 horas, ao largo de Fortaleza – o Alpha Delphini, o segundo navio do Instituto Oceanográfico da USP.
Por 502 votos a favor e 137 contra aprovou o fim dos descartes de espécies de pouco valor comercial capturadas incidentalmente pelos barcos de pesca, um dos mais graves problemas ambientais associados à atividade.
Com isso, já a partir de 2014 e até 2020 os pesqueiros que operam em águas européias deverão desembarcar em terra tudo o que capturarem, para ser processado e de alguma forma consumido.